Mulheres que mudaram o mundo

O papel das mulheres na sociedade ganha cada vez mais espaço nos nossos debates e reflexões. Seja na arte, na ciência, no campo, ou em qualquer outra área, elas têm sido protagonistas na história, participando de transformações que impactam todos.

Quanto tempo você passa, todos os dias, utilizando internet por Wi-Fi? Quantas vezes você abriu a sua geladeira hoje? Quão importante são os computadores no seu dia a dia? Se agora você está se perguntando se todas essas coisas foram inventadas por mulheres, sim, foram!

Continue a leitura e conheça algumas dessas mulheres que mudaram o mundo!

Florence Parpart

Se você também não consegue se imaginar sem sua geladeira, saiba que foi Florence quem desenvolveu essa tecnologia, tornando as caixas de gelo obsoletas, em 1914. Aliás, ela também é a responsável por criar uma das máquinas de limpeza de rua mais eficientes daquela época.

Grace Hopper

Foi responsável por criar o primeiro software de computador. Chamada de Flow-matic, a linguagem de programação criada pela inventora serviu como base para o Common Business Oriented Language (COBOL), que é utilizado até hoje em processamento de bancos de dados comerciais. Também é a criadora do termo “bug”, usado quando algo de errado acontece no meio eletrônico. 

Marie Curie

Uma cientista mulher em 1898 é um grande marco na história, não é mesmo? E quando essa mulher é premiada duas vezes com o Prêmio Nobel, em diferentes áreas, é uma mudança no curso da história.

Nascida em Varsóvia, na Polônia, em 1867, Marie Curie foi a única mulher a ganhar o Prêmio Nobel duas vezes: a primeira, em 1903, em Física, por descobrir a existência da radioatividade natural; e a segunda, em 1910, em Química, por descobrir dois novos elementos químicos, o polônio e o rádio.

Gertrude Belle Eilon
Foi uma bioquímica responsável pela criação do Aciclovir, medicamento que possibilitou que pessoas com leucemia, herpes e AIDS tivessem os sintomas de suas doenças suavizados. O medicamento é responsável por inibir ou matar a produção de organismos nocivos ao corpo sem prejudicar células saudáveis. Sua invenção garantiu o Nobel de Medicina em 1988.

Hedy Lamarr

A inventora foi responsável por criar um método de comunicação digital que foi responsável por trazer vantagem aos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, o FHSS (Frequency Hopping Spread Spectrum). Sua tecnologia permitiu que as mensagens enviadas pelos americanos tivessem suas frequências de rádio alteradas, para assim enganar seus inimigos. Ela marcou seu nome na história com a criação da tecnologia Wireless, base para a criação, no futuro, do WI-FI, Bluetooth e GPS. Incrível, né?

Malala Yousafzai

Reconhecida como a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel, Malala atualmente tem 25 anos, mas sua história tem início muito mais cedo. Desde a infância, Malala Yousafzai teve o incentivo dos pais, apesar das restrições culturais de seu país, para estudar e ser independente.

No entanto, sua postura firme ganhou repercussão e, aos 15 anos, sofreu um atentado ao voltar da escola, quando foram disparados três tiros em sua cabeça. Malala Yousafzai e sua família receberam exílio na Inglaterra, onde ela se recuperou e abriu espaço para falar sobre sua luta pelo acesso à educação. 

Amelia Earhart

Considerada um grande símbolo da aviação, ela se tornou a primeira pessoa a atravessar o Oceano Atlântico sozinha, recebendo uma condecoração militar atribuída a atos heróicos, a Cruz do Voo Distinto. Ela também foi responsável por escrever livros sobre suas experiências de aviação, que ainda hoje são utilizados como base por pilotos e como inspiração para mulheres. A piloto desapareceu no Oceano Pacífico enquanto tentava realizar um voo ao redor do mundo.

Carolina Maria de Jesus

É uma das mais importantes escritoras negras da literatura brasileira. Sua obra tem relevância não só literária, mas também política. O seu livro “Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada” traz as memórias de uma mulher negra e favelada (como diz o subtítulo), que via a escrita como forma de sair da invisibilidade social em que se encontrava. Com seus diários, suas memórias registradas por meio da escrita, ela deu sentido à sua própria história e hoje é figura essencial na literatura brasileira.

Luísa Mahin

Nascida em Costa Mina, na África, pertencente a tribo Mahi, da nação Nagô, ela foi trazida para o Brasil em situação de escravidão. Já em Salvador, Luísa era quituteira, ofício que lhe permitiu atuar como um ponto de comunicação e articulação entre os revolucionários, que aparentemente compravam seus quitutes e trocavam bilhetes com recados acerca da organização da Revolta dos Malês, em 1835. Essa foi a maior revolta de escravos da história do Brasil e mobilizou cerca de 600 escravos que marcharam nas ruas de Salvador, convocando outros escravos a se rebelarem contra a escravidão.

Frida Kahlo

Pintora mexicana, um emblema feminista, teve uma postura marcada contra o sistema patriarcal e impôs suas ideias de forma criativa e decidida, por meio de

seus autorretratos. Suas obras tinham traços fortes e cores vibrantes, que transmitiam o realismo de suas vivências. Não por acaso, essa mulher histórica, importante, é símbolo de movimentos de mulheres por todo mundo.

Dorothy Mae Stang

De nacionalidade americana, mas vivendo em território brasileiro, Dorothy foi uma ativista na defesa de terras e proteção de florestas na região Amazônica. Ela foi uma das primeiras pessoas a defender publicamente que as terras públicas deveriam ser destinadas à reforma agrária.

Alessandra Korap

Ativista da tribo Munduruku, recebeu o prêmio Robert F. Kennedy de direitos humanos pela sua luta contra a atividade ilegal de desmatamento, invasão de terras indígenas e garimpo. Além disso, é reconhecida nacional e internacionalmente como uma das principais lideranças indígenas da região que compreende a bacia do rio Tapajós, no Pará.

Maria da Penha

Sua luta em nome das mulheres vítimas de violência doméstica resultou na criação da Lei Maria da Penha (que estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime). Maria da Penha sofria abusos e violência de seu marido, levando a duas tentativas de feminicídio em 1983. Uma delas a deixou paraplégica, com lesões irreversíveis na terceira e quarta vértebras torácicas.

 

Ao longo desse texto, conhecemos diversas mulheres importantes na história, que são exemplos das lutas e conquistas femininas na nossa sociedade. Mas muitos desafios ainda existem, sabemos disso. E, por isso, é tão necessário olharmos para o passado e refletirmos sobre o que podemos fazer para construir uma sociedade mais justa e menos desigual.

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Escrito por:
Victoria Ramiro


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